quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Evangelização e Educação...

Hoje acordei pensando o que poderia postar no Blog... E como nosso principal tema são os filhos, então fiz uma pesquisa sobre educação e evangelização e me deparei com o texto abaixo.

Evangelização e Educação

José Carlos da Silva Silveira

A evangelização infantil é um campo bastante propício ao emprego da simplicidade utilizada por Jesus para semear as verdades celestes.
Com efeito, a criança, na sua pureza e espontaneidade, reclama de nós, adultos, métodos e recursos simples para aprendizagem da Doutrina Espírita.
Espíritos muitas vezes mais inteligentes do que nós, os incumbidos de os
evangelizar, as crianças exigem respeito, sinceridade e, acima de tido, amor, para que, através do nosso exemplo, continuem o seu percurso em busca da luz.
Assim é que a primeira regra para bem evangelizar consiste em não tratar a criança corno criança - isto é, como alguém incapaz ainda de apreender o sentido da Doutrina - e sim como Espírita eterno em evolução, com experiências próprias, adquiridas em muitos séculos de aperfeiçoamento. Dessa regra segue uma conseqüência inevitável: não se poderá impor à criança o nosso conhecimento doutrinário, pois isso seria uma violação do seu livre arbítrio, sendo tarefa do evangelizador apenas despertá-la para o interesse das coisas superiores.
0 nosso trabalho, portanto, não será, propriamente, o de transmitir-lhe conteúdos doutrinários e sim o de conduzi-la a buscá-los por si mesma, sem qualquer constrangimento, em consonância com sua maior ou menor predisposição para apreendê-los. Nossa função será a de indicadores do caminho, fazendo-a compreender que lhe compete, exclusivamente, a responsabilidade de palmilhá-lo.
Nessa linha de raciocínio, passamos a compreender a evangelização em sua feição educativa. Em verdade, ao evangelizarmos não nos devemos deter na instrução, naquilo que queremos informar, mas sim na educação, em como despertar a infância para o Cristo, para Deus. Nosso objetivo, portanto, deverá ser a formação do evangelizando, a aquisição de virtudes, por sua parte, e este objetivo não será alcançado se agirmos, em evangelização, como agem os professores nas escolas, porque nestas, não obstante o ideal de alguns, por enquanto se instrui, mas não se educa.
Se almejamos, realmente, evangelizar, temos de trabalhar com o material interno que a criança nos oferece, individualmente. Partiremos dos seus interesses, para que, estimulada por estes, possa descobrir, dentro de si mesma, o ideal eterno e com ele construir o seu destino. Por isso, o evangelizador precisa conhecer o evangelizando, as suas aspirações, o clima emocional em que vive. É preciso que aprenda a ouvi-lo para sentir-lhe a alma, a fim de procurar trazê-lo para 'Deus, na razão direta do seu interesse, sem violentar-lhe o livre arbítrio.
Esse procedimento não é fácil embora possa parecê-lo à primeira vista. Conscientes da verdade que a Doutrina Espírita encerra, nosso primeiro impulso é tentar dirigir o raciocínio infantil com a nossa lógica, a fim de que ele não tenha outra alternativa senão aceitar como certo aquilo que estamos afirmando. Agindo dessa forma, entretanto, praticamos duplo erro: apresentamo-nos à criança como donos da verdade, aproveitando a ascendência natural que possuímos sobre ela e impedimo-la de tirar as suas próprias conclusões, tolhendo-lhe a liberdade de exame.
Se desejamos, sinceramente, evangelizar, despertar para Deus o espírito infantil, é preciso aprender a dialogar sem impor, conversar conduzindo a criança não para os nossos pontos de vista, mas para o amor do Cristo, a fim de que ela possa concluir livremente, ao sabor das suas reais necessidades e da parcela da verdade que, como Espírito em evolução, possa, no momento, comportar.
Apresentemo-nos às crianças não como professores de Evangelho ou de Espiritismo, que, evidentemente, não somos, mas como irmãos que desejam trocar experiências com elas para aprender também. Mostremos-lhes que as suas opiniões valem tanto quanto as nossas e que só a Doutrina Espírita contém a verdade, assimilável pelo Espírito de acordo com o seu grau evolutivo.
Sejamos espíritas não só pelas palavras, mas, principalmente pelos nossos exemplos, façamo-las sentir que realmente as amamos e, assim, por certo, não estaremos simplesmente doutrinando, mas, em verdade, evangelizando.
Reformador – Fevereiro de 1975

Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/evangelizacao/evangelizacao-e-educacao.html

Significado de Educar - v.t. Despertar as aptidões naturais do indivíduo e orientá-las segundo os padrões e ideais de determinada sociedade, aprimorando-lhe as faculdades intelectuais, físicas e morais. / Cultivar o espírito. / Instruir, ensinar. / Domesticar, amestrar, adestrar. Fonte: http://www.dicionariodoaurelio.com/Educar

Significado de Evangelizar - v.t. e v.i. Pregar o Evangelho, sobretudo em país de missões; catequizar.
Fonte: http://www.dicionariodoaurelio.com/Evangelizar

Outros textos:
1.  Educar: ensinar a pensar - http://www.clubedoprofessor.com.br/artigos/Educar.htm
2. O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS: ENSINAR, FORMAR, EDUCAR E INSTRUIR - http://luisalessa.blogspot.com/2008/07/o-significado-das-palavras-ensinar.html

Um dia de muita Luz e Paz com as bençãos do Plano Superior!!!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Encerramento dos Trabalhos do Ano de 2010!

Foi com grande pesar e à mesma satisfação que no ultimo sábado tivemos nossa reunião de encerramento das atividades do Grupo de Pais no ano de 2010.

Em nossa ultima reunião foi solicitado a todos que fizessem um breve relato do ano que se passou, e quais as expectativas para o ano de 2011.

Todos relataram a grande satisfação em fazer parte deste grupo que proporciona a cada um de nós paz espiritual que levamos para nossos lares na convivência com nossos amigos, companheiros de trabalho e familiares, também se destacou a necessidade de estender este convívio além da sala (salão) do CE Jesus é o Caminho. O meio que utilizaremos para que isto ocorra está sendo analisado pelo Coordenador do Grupo juntamente com a Diretoria da Casa.


Por hora... Deixamos aqui nosso muito Obrigado pela companhia... O blog continuará sendo atualizado durante o período de recesso.

Uma ótima semana a todos... Com as Bênçãos do Plano Superior!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Estudo do dia 04.12.2010

A Indulgência

16. Espíritas, queremos falar-vos hoje da indulgência, sentimento doce e fraternal que todo homem deve alimentar para com seus irmãos, mas do qual bem poucos fazem uso.
A indulgência não vê os defeitos de outrem, ou, se os vê, evita falar deles, divulgá-los. Ao contrário, oculta-os, a fim de que se não tornem conhecidos senão dela unicamente, e, se a malevolência os descobre, tem sempre pronta uma escusa para eles, escusa plausível, séria, não das que, com aparência de atenuar a falta, mais a evidenciam com pérfida intenção.
A indulgência jamais se ocupa com os maus atos de outrem, a menos que seja para prestar um serviço; mas, mesmo neste caso, tem o cuidado de os atenuar tanto quanto possível. Não faz observações chocantes, não tem nos lábios censuras; apenas conselhos e, as mais das vezes, velados. Quando criticais, que conseqüência se há de tirar das vossas palavras? A de que não tereis feito o que reprovais, visto que estais a censurar; que valeis mais do que o culpado. O homens! quando será que julgareis os vossos próprios corações, os vossos próprios pensamentos, os vossos próprios atos, sem vos ocupardes com o que fazem vossos irmãos? Quando só tereis olhares severos sobre vós mesmos?
Sede, pois, severos para convosco, indulgente para com os outros. Lembrai-vos daquele que julga em última instância, que vê os pensamentos íntimos de cada coração e que, por conseguinte, desculpa muitas vezes as faltas que censurais, ou condena o que relevais, porque conhece o móvel de todos os atos. Lembrai-vos de que vós, que clamais em altas vozes: anátema! tereis, quiçá, cometido faltas mais graves.
Sede indulgente, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita. - José, Espírito protetor. (Bordéus, 1863.)

Durante a reunião fiquei imaginando qual o significado da palavra "INDULGÊNCIA", no dicionário, então achei interessante incluir a consulta realizada no dicionário Aurélio online.

Significado de Indulgência

s.f. Facilidade em perdoar os erros dos outros: mostrar indulgência. / Clemência, tolerância. / Indulto, perdão. / Teologia Católica Remissão de castigos temporais provocados por pecados cuja culpa já tenha sido perdoada. &151; Certas formas de oração são o meio mais comum de se ganhar indulgências na igreja. Outros meios são o jejum, a doação de esmolas e, algumas vezes, a peregrinação.

Fonte: http://www.dicionariodoaurelio.com/Indulgencia

Outras citações:

Na Wikipédia:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Indulg%C3%AAncia

No site do Vaticano: http://www.vatican.va/roman_curia/tribunals/apost_penit/documents/rc_trib_appen_pro_20000129_indulgence_po.html
Todos lave a pena ver e conferir.

Quanto aos comentários

Algo que esteve presente em todas as citações foi o quanto se pratica a indulgência, seja de nós para com os outros ou vice-versa, outro ponto muito bem abordado e colocado de forma muito clara por um dos participantes se refere ao fato de que o evangelho está direccionado para os dois lados, uma vez que sempre existira uma ação e uma reação. Temos por habito nos colocar como vitimas e esquecemos de avaliar o que levou o outro a agir de forma a te ofender, constranger, ou agir sem "INDULGÊNCIA" para com a nossa pessoa.

Conclusão:

Orai e vigiai, antes de apontar ou condenar alguém vamos lembrar que todos estamos em estado de evolução e as vezes se colocar no lugar do outro e avaliar nossas atitudes poderá fazer toda diferença.

Uma ótima semana a todos, repleta de Luz e Paz com as Bênçãos do Plano Superior!!!

domingo, 28 de novembro de 2010

Leitura do Evangelho dia 27.nov.2010

15. Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si próprio; perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era. Perdoai, pois, meus amigos, a fim de que Deus vos perdoe, porquanto, se fordes duros, exigentes, inflexíveis, se usardes de rigor até por uma ofensa leve, como querereis que Deus esqueça de que cada dia maior necessidade tendes de indulgência? Oh! ai daquele que diz: "Nunca perdoarei", pois pronuncia a sua própria condenação. Quem sabe, aliás, se, descendo ao fundo de vós mesmos, não reconhecereis que fostes o agressor? Quem sabe se, nessa luta que começa por uma alfinetada e acaba por uma ruptura, não fostes quem atirou o primeiro golpe, se vos não escapou alguma palavra injuriosa, se não procedestes com toda a moderação necessária? Sem dúvida, o vosso adversário andou mal em se mostrar excessivamente suscetível; razão de mais para serdes indulgentes e para não vos tomardes merecedores da invectiva que lhe lançastes. Admitamos que, em dada circunstância, fostes realmente ofendido: quem dirá que não envenenastes as coisas por meio de represálias e que não fizestes degenerasse em querela grave o que houvera podido cair facilmente no olvido? Se de vós dependia impedir as conseqüências do fato e não as impedistes, sois culpados. Admitamos, finalmente, que de nenhuma censura vos reconheceis merecedores: mostrai-vos dementes e com isso só fareis que o vosso mérito cresça.
Mas, há duas maneiras bem diferentes de perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão do coração. Muitas pessoas dizem, com referência ao seu adversário: "Eu lhe perdôo", mas, interiormente, alegram-se com o mal que lhe advém, comentando que ele tem o que merece. Quantos não dizem: "Perdôo" e acrescentam. "mas, não me reconciliarei nunca; não quero tornar a vê-lo em toda a minha vida." Será esse o perdão, segundo o Evangelho? Não; o perdão verdadeiro, o perdão cristão é aquele que lança um véu sobre o passado; esse o único que vos será levado em conta, visto que Deus não se satisfaz com as aparências. Ele sonda o recesso do coração e os mais secretos pensamentos. Ninguém se lhe impõe por meio de vãs palavras e de simulacros. O esquecimento completo e absoluto das ofensas é peculiar às grandes almas; o rancor é sempre sinal de baixeza e de inferioridade. Não olvideis que o verdadeiro perdão se reconhece muito mais pelos actos do que pelas palavras. - Paulo, apóstolo. (Lião, 1861.)

Neste encontro podemos concluir o quanto é difícil praticar o perdão, seja para perdoar nossos semelhantes ou até perdoar a si próprio. No entanto é preciso praticar, praticar e praticar, através das atitudes, com pensamentos positivos, reconhecendo nossas limitações mas estar consciente de que estamos aqui para evoluir, pois evoluir é compartilhar e aprender uns com os outros dentro dos princípios do Evangelho.

sábado, 27 de novembro de 2010

O homem que veio da sombra - Luiz Gonzaga Pinheiro

Adeus:É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.
Amigo:É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.
Amor ao próximo:É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.
Caridade:É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.
Carinho:É quando a gente não encontra nenhuma palavra parra expressar o que sente e fala com as mâos, colocando o afago em cada dedo.
Ciúme:É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.
Cordialidade:É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.
Doutrinação:É quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra.
Entendimento:É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama.
Evangelho:É um livro que só se lê bem com o coração.
Evolução:É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.
Fé:É quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito.
Filhos:É quando Deus entrega uma jóia em nossa mão e recomenda cuidá-lá.
Fome:É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.
Inimizade:É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.
Inveja:É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro.
Lágrima:É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.
Lealdade:É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.
Mágoa:É um espinho que a gente colocano coração e se esquece de retirar.
Maldade:É quando arrancamos as asas do anjo que deverámos ser.
Netos:É quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.
Ódio:É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia.
Orgulho:É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.
Paz:É o prêmio de quem cumpre honestamente o dever.
Perdão:É uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamis teria.
Perfume:É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz.
Pessimismo:É quando a gente perde a capacidade de ver em cores.
Preguiça:É quando entra vírus na coragem e ela adoece.
Raiva:É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.
Saudade:É estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo.
Sexo:É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro.
Simplicidade:É o comportamento de quem começa a ser sábio.
Sinceridade:É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.
Solidão:É quando estamos cercados por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.
Supérfluo:É quando a nossa sede precisa de um gole de aguá e a gente pede um rio inteiro.
Ternura:É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.
Vaidade:É quando a gente abdica da nossa essência por outra, geralmente pior.

Luiz Gonzaga Pinheiro é natural de Fortaleza - CE, onde exerce a profissão de professor de Ciências e de Matemática, na rede pública do Estado. É Engenheiro pela Universidade Federal do Ceará e Licenciado em Ciências pela Universidade Estadual do Ceará. Informação da Editora EME.